segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Fechado acordo da dívida dos EUA

Valor 1/08 - Imagem CNN


Dois dias antes do vencimento do prazo para um possível default do governo americano e depois de um fim de semana de negociações frenéticas, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama e líderes do Congresso chegaram a um acordo, ontem à noite, que prevê a extensão do teto da dívida e, simultaneamente, cortes nas despesas, além de novas medidas para redução do déficit público. Ao anunciar o resultado das tratativas entre líderes dos Democratas e dos Republicanos, Obama disse que os termos do entendimento não eram o que ele desejava, mas que o arranjo impediria que houvesse um calote e que vai acabar com a crise que Washington impôs ao país.

Separadamente, o presidente da Câmara, o republicano John Boehner disse a membros do seu partido que tinha se chegado à moldura do acordo, que ainda precisa ser aprovado pelas duas casas do Congresso. O pacto aumentaria o teto de endividamento em US$ 2,4 trilhões em três etapas e traria inicialmente cerca de US$ 900 bilhões em cortes de gastos ao longo de dez anos.

Espera-se uma reação favorável dos mercados financeiros, ao menos a curto prazo já que persistem dúvidas sobre o estado da economia americana e sobre a extensão da crise na Europa. Ontem, às 22:30 horas (horário de Brasília), a Bolsa de Tóquio estava em alta.

"The debt ceiling deal struck by the nation's top lawmakers includes $350 billion in cuts to the defense budget over the next decade, according to the White House."

Ainda de acordo com a Casa Branca o corte atinge o Pentágono em 350 bilhões ao longo da próxima década.

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