terça-feira, 7 de junho de 2011

ENERGY UPDATE



Ao que se chamou de “crise financeira mundial” disparada a partir da derrocada dos preços dos imóveis nos EUA, contemplou, entre os indicadores, os altos custos do petróleo, chegando ao ápice de 145 dólares por barril em julho de 2008.
No desenvolvimento da crise o índice Dow Jones deslizou do patamar dos 14.000 pontos para alguma coisa na casa dos 8.000, o Ibovespa de 64.000 para alguma coisa próxima aos 50.000, e o preço do óleo escorregou para a casa dos 60 dólares o barril.
Passados três anos, aproximadamente, assistimos o Dow Jones, em sua luta, em meio a grande volatilidade, à permanecer na casa dos 12.000 pontos, o Ibovespa estar no nível pré-crise, e um surto no preço do óleo ultrapassando à casa dos 100 dólares o barril pela primeira vez desde àquela época.
O pico no preço do óleo em 2008 acompanhado pela alta generalizada das commodities foi atribuído aos movimentos especulativos desvinculados dos fundamentos econômicos. Em seguida, passou-se a se falar somente em recuperação, em superação e, assim, em sua superficialidade, em sua arrogância, a humanidade perdeu mais três anos imbuída na batalha de sustentar o insustentável.

Não há mais petróleo suficiente para todos.

"Crude oil output reaches an undulating plateau of around 68-69 mb/d by 2020, but never regains its all-time peak of 70 mb/d reached in 2006, while production of natural gas liquids (NGL) and unconventional oil grows quickly."
Em seu ultimo relatório anual, finalmente, a IEA, a Agencia Internacional de Energia admite que o “pico” na produção aconteceu há 5 anos.

Estamos em um “platô” como mostra o gráfico acima.

A mensagem intrínseca é “Apertem os cintos, vai começar a descida.”

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