quinta-feira, 15 de julho de 2010

CAMBIO

Da Reuters News:


"Aposta de estrangeiros por baixa do dólar é a maior desde 2008

A posição vendida (aposta em queda do dólar ante o real) de investidores não residentes nos mercados futuro de dólar e de cupom cambial (DDI) superou US$ 6 bilhões na quarta-feira, maior volume nesse sentido desde julho de 2008, antes do aprofundamento da crise global financeira, de acordo com dados compilados a partir de informações da BM&FBovespa.
As vendas líquidas de estrangeiros somaram US$ 6,293 bilhões em números consolidados, ante 2,245 bilhões de dólares no fim de junho.


No período, o dólar à vista acumula queda de pouco mais de 2%."


Isto pode se confirmar como tendência, talvez, turbinada pela alta da Selic.
Talvez tratar-se, em sua maioria, de capital especulativo.
Ainda não atingimos os níveis de 2008, mas com a derrocada do euro, parece provável que deixemos os níveis de 2008 para trás, rumo ao desastre.

A rota pode ser inferida pelos dados abaixo divulgados pelo BC:


Contratação de câmbio no primeiro semestre mantém um crescimento registrado de 11,3% na primeira metade de 2010, mas não recupera níveis de 2008.


O volume de operações no mercado de câmbio brasileiro registrou um montante de USD 1,68 trilhão contratado entre janeiro e junho de 2010, valor 11,3% superior ao resultado do semestre imediatamente anterior. Entretanto, esse volume é 16,5% menor do que o registrado no 2º semestre de 2008 (USD 2,0 trilhões). O Gráfico 1 mostra a evolução do volume total de câmbio contratado nos últimos cinco semestres.



Discriminadamente por mercados, o primeiro semestre de 2010 apresentou o montante de USD 473,5 bilhões de contratações no mercado primário1, USD 1,188 trilhão no secundário2 e USD 14,1 bilhões no terciário3, o que representa 28,3%, 70,9% e 0,8%, respectivamente, do total das operações celebradas no período.



1 - Contratos tipos 1, 2, 3 e 4 ( exportação, importação e transferências financeiras do e para o exterior).

2 - Contratos tipos 5 e 6 ( operações interbancárias e de arbitragem).

3 - Contratos tipos 5 e 6 celebrados com o Banco Central.

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